SÃO JOSÉ: PAI, ESPOSO E OPERÁRIO

SÃO JOSÉ: PAI, ESPOSO E OPERÁRIO

 

Pe. Antônio Sagrado Bogaz*

Prof. João Henrique Hansen**

 

O Papa Francisco na intenção de celebrar os 150 anos da proclamação de São José como patrono da Igreja Universal, declaração feita pelo Papa Pio IX em 1870, convocou um ano dedicado ao santo com a carta apostólica Patris Cordis. Solenizar São José nos permite contemplar a grandeza da sua vida e a beleza da sua missão junto a Maria e ao Menino Jesus, desde os primeiros momentos de sua concepção. Concluído o ano dedicado, a solenidade anual dedicada ao mesmo permite-nos continuar contemplando a figura de um “homem que participou do plano de salvação de Jesus Cristo”, em particular, acolhendo no seu lar a “mulher escolhida para ser a Mãe do Redentor”. Este exemplo serve como inspiração para que acreditemos nos planos de Deus e acolhamos seus desígnios em nossas vidas, mesmo que muitas vezes sejam misteriosos e difíceis, exigindo grandes sacrifícios.

José na história do Filho de Deus

Não são muitas as passagens dos Evangelistas que falam de José, também lembrado como “José de Nazaré” ou “José, o carpinteiro”. As palavras são poucas, mesmo porque a presença do pai na vida dos filhos sempre foi, em termos de cenários, bastante restrita e os pais se ocupavam com o sustento da família, permanecendo a maior parte do tempo nos trabalhos e ausentes das relações mais próximas com os filhos. Assim que a educação mais íntima dos filhos sempre ficava (e não mudou muito em nossos dias, apesar das tentativas incansáveis dos novos lares) sob a responsabilidade da mãe. Conhecido como um “homem justo e íntegro” (Mt 1,19), não encontramos qualquer texto “ipis literis” pronunciado por José. Todas as suas ideias e proposições aparecem em linguagem indireta, como, por exemplo: “ele pensou em abandonar Maria” ou “o anjo lhe apareceu e disse”. Desta forma, suas falas são criadas a partir das narrativas. Mesmo com poucas participações nas narrativas que o envolvem como servo de Deus, a sua missão de proteger o Filho de Deus é marcante e relevante. 

Embora se tenha várias interpretações e discussões entre os exegetas e os hermeneutas das Sagradas Escrituras, os textos descrevem que José não “conviveu” com Maria e que o nascimento de Jesus será obra do Espírito Santo: “eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo” (Mt 1,18) e “sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus” (Mt 1,25). Outra prova apresentada pelos estudiosos dos textos da infância de Jesus para mostrar sua “filiação divina” no ventre de Maria é o desejo de José de abandonar Maria, quando teve conhecimento de sua gravidez: “José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente” (Mt 1,19). Nesta mesma sucessão de fatos extraordinários, José assume Maria como sua “esposa” (cf. Mt 1,24) e, seguindo a orientação do anjo no sonho, coloca o nome de Jesus (cf. Mt 1,25). 

Desde a conversão de Davi, havia a promessa de que da sua descendência, em Belém, nasceria o Messias, como salvador do povo de Deus (cf. 2Sam). Para revelar o cumprimento dessa promessa, o Evangelista Lucas apresenta a linhagem de José a partir de Davi (cf. Lc 2,4). Tratando da genealogia de Jesus, tanto o texto de Mateus (1,1-17) como o texto de Lucas (3,23-38), trazem o nome de José. Porém, mesmo que invertidas cronologicamente, os estudiosos acreditam que a “lucana” está mais relacionada a Maria, enquanto a “mateana” é centrada na figura de José, seguindo a ordem paternal e relacionar com a figura de Davi, como ascendente de Jesus. 

Nos textos evangélicos, o último momento que ouvimos falar de José encontra-se na adolescência de Jesus, no início de sua vida ativa na sinagoga, o Bahr Mitzva. Dessa forma, encontramos José presente na perda de Jesus no templo e no seu reencontro, no caminho de volta para seu lar em Nazaré, onde vivia com seus pais e lhes era obediente. Portanto, as demais informações sobre a vida de São José fazem parte das tradições populares, advindo de tradições orais e de alguns textos apócrifos. 

José a partir da tradição popular

A figura de José sempre esteve presente na religiosidade popular. Ele é tomado como protetor da família e como protetor dos trabalhadores, sobretudo, daqueles que realizam trabalhos manuais mais humildes. É a partir da sua própria vida que José valoriza e humaniza o trabalho, exigindo respeito e nobreza. Estes fatos são encontrados nos valiosos e antigos textos apócrifos, oriundos das regiões primitivas do catolicismo e das tradições orais que adentraram o segundo século do cristianismo. Entre os eventos apócrifos importantes podemos encontrar os relatos da “Natividade de Maria”, da “Assunção de Maria” e, sobretudo, um texto que especifica a ideia de José como “bom carpinteiro”. Mesmo considerando não se tratar de um texto canônico bíblico, os relatos podem ser apreciados pois servem para a devoção do povo de Deus e atravessaram a história. Dada a importância do texto para os fiéis mais simples e menos acadêmicos, produzimos um filme intitulado: “São José, o bom Carpinteiro” (filme de A.S. Bogaz – Nanci Bissoli Oliveira – João Henrique Hansen – áudio em português, legenda em inglês, São Paulo-Rio Claro/ DVD:110min).

Na véspera de sua morte, no Horto das Oliveiras, Jesus Cristo conta aos seus amigos a história de seu pai José, o bom carpinteiro. São palavras singelas que o descrevem como bom esposo e o pai protetor. Tal qual um guardião, este servo de Deus, protege a família de Nazaré como uma relíquia preciosa. Vida simples nas terras da Galileia, do Egito e da Palestina. Os apóstolos, reunidos no Monte das Oliveiras, escreveram suas palavras cuidadosamente e guardaram os pergaminhos como tesouro sagrado, nas grutas de Jerusalém. Registraram com precisão. Foi no ano 21 da era cristã, dia 26 do mês de EPEP. Esta é a história de São José, o bom carpinteiro.

A profissão de José como carpinteiro permitia edificar estruturas de madeira e carpintaria, como conhecemos pelo livro de Samuel (cf. 2Sam 5,11). Os estudiosos explicam que pode se referir a móveis e utensílios, mas é dedicada provavelmente à construção de casas e outras edificações semelhantes, como estábulos e sinagogas. Mesmo que fosse comum que os pais passassem aos filhos sua profissão, não temos relatos bíblicos canônicos que Jesus trabalhava com José na carpintaria. No entanto, a tradição aponta que pode ter sido assim, sobretudo antes de sua maturidade quando, segundo o Apócrifo, se consagrou por alguns anos aos estudos religiosos numa vida monástica. Por isso, no texto de Marcos (6,3), ao invés de escrever “não é este o filho do carpinteiro”, como aparece em Mateus (13,55), aparece a frase “não é este o carpinteiro?”. 

O amor de José pela família é excepcional. Não encontramos muitas palavras, entretanto, temos gestos e atitudes que comprovam sua dedicação a Maria e a Jesus, cumprindo o mandato divino. Nas passagens de Mateus e Lucas, especialmente, observamos o quanto José tinha reverência e afeição por Maria e pelo menino Jesus. Recordemos que quando José soube que Maria estava esperando um filho, ao invés de entregar sua vida ao público, assumiu e a tomou por sua esposa e a levou para sua casa. Mateus mostra que José livrou Maria de um “feminicídio” público, inclusive, permitido pela tradição judaica (cf. Dt 22,13-25; Lv 20,8-21). Dessa maneira, José é o protagonista de uma solução generosa que livrou a mulher humilde de um escândalo. Dada à vulnerabilidade da mulher na sociedade daquele tempo, a revelação do Senhor por meio do anjo mostra que José obedece a vontade divina e protege a Mãe de Jesus. Ao mesmo tempo, José tem liderança para assumir a família nas horas difíceis e obediência a Deus nas decisões fundamentais (cf. Mt 1,25; Mt 2,13-15; Lc 2,5-7; Lc 2,22-24).

José assumiu toda responsabilidade paternal de cuidar e proteger o menino Jesus. Estava sempre atento à voz de Deus ao tomar as decisões para proteger seu lar. Um pai responsável e provedor, que livrou seu filho das dificuldades da vida. Ele formou o menino nas tradições do seu povo e o levava ao Templo, para cumprir as exigências da sua tradição. Esta sua dedicação se comprova na visita ao templo (cf. Lc 2,45-48). No reencontro, a própria Mãe relata a aflição de José, quando diz: “não sabia que eu e seu pai te procurávamos? (cf. Lc 2,48).

Mensagem bíblica da solenidade de São José

Os textos presentes na Liturgia da Palavra da Solenidade querem evidenciar a figura paterna do Filho de Deus, partindo de uma profecia importante, que é a profecia de Natã (cf. 2Sam 7), pela qual Deus promete enviar um filho a Davi para confirmar sua realeza. Este texto, na perspectiva cristã é atribuído à paternidade de José, referindo-se à genealogia de Jesus. Assim, José é apresentado como um membro da descendência davídica. A profecia “eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho” (7,15) é aplicada à figura paterna de José que assume Jesus como Filho, considerando que “tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre” (7,16).

A figura de Davi, que no segundo livro de Samuel é aplicada a José, passa a ser substituída pela figura de Abraão, na carta de Paulo aos Romanos (4,13-18). Abraão, que na Antiga Aliança, é considerado o pai de todos os povos, é substituído por José, como o pai de todos os povos, a partir da sua paternidade em Jesus Cristo. Desde os tempos primitivos, com a Patrística, ocorre esta compreensão dos antítipos do Antigo Testamento em relação ao Novo Testamento. Como existe a aproximação da figura de Eva para Maria, de Adão e Isaac para Jesus, encontramos também em Abraão o antítipo de José, como protetor da Aliança. Abraão protege a posteridade da Aliança do povo hebreu com Deus, assim como José protege a posteridade da Nova Aliança de todos os povos com Deus, por meio de Jesus Cristo. O texto referente a Abraão é apresentado por Paulo: “contra toda a humana esperança, ele firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: "Assim será a tua posteridade" (v.18). A expressão bíblica “ite ad Joseph (Gn 41,55) que se referia a outro José, o filho de Jacó, pode ser aplicada a José, o descendente de Davi.

Em verossimilhança, aplicamos a José a mesma participação no plano divino do Reino de Deus instaurado por Cristo. Por certo, estamos diante de interpretações e hermenêuticas, mas são iluminações que sugerem uma espiritualidade muito positiva da figura de José na religiosidade popular e na vida litúrgica.

Devoção popular e dinâmicas litúrgicas na solenidade

As páginas do Novo Testamento, como observamos, apresentam São José como carpinteiro (Mc 6,3) e como elo entre Jesus Cristo e a descendência de Davi (Mt 1,20). Como bom pai e bom esposo, esteve presente na vida de Jesus, quando foge com Maria para o Egito (Mt 2,13-23) e na sua infância e juventude em Nazaré. É peregrino com Maria e o Menino Jesus em Jerusalém (Lc 2,41-52). Estas páginas imprimem nas pregações, nos comentários e na simbologia das celebrações um tom voltado para a família e para a figura dos pais e esposos. 

Com José, os homens aprendem a ser companheiros, solidários e amáveis com as mulheres, as crianças e mais presentes em seus lares. José torna-se o testemunho de dedicação e de respeito, de delicadeza e de proteção. Tanto os escritos apócrifos, quanto as lendas e contos da religiosidade popular apresentam uma figura envolvente, que nunca abandona sua família e corre mesmo riscos de morrer para proteger seu lar. De fato, a tradição popular vai se encarregar de contar outras lendas sobre a sua vida, para destacar a sua figura na vida de Jesus e de Maria.

  Por outro lado, as celebrações litúrgicas o celebram como patrono da Igreja universal, para aproximá-lo da missão de Maria. Como Maria é colocada como "mãe da igreja universal", José é considerado seu patrono. Busca-se, assim, corrigir a fraca evolução de sua figura na vida da comunidade cristã, sobretudo na liturgia oficial. Quando, a partir de 1955, passou a ser celebrado como "patrono dos operários", pois ele mesmo foi operário, revelou a valorização dos trabalhadores e seus direitos. Os escritos pontifícios o apresentam como modelo de trabalhador e assim dignifica o trabalho mais humilde. 

  Para enriquecer as dinâmicas dos ritos nas celebrações, no dia 19 de março, em alguns ligares, são benzidas fotos de famílias e chaves das casas, bem como as fotos de casamentos e dos membros das famílias, pedindo sua intercessão contra divisões, doenças e dificuldades familiares. As chaves da casa são benzidas suplicando a proteção contra o fogo, roubo e outros males. As famílias devotas benzem sua imagem e a entronizam em seus lares. De forma litúrgica análoga, no dia 01 de maio, são apresentadas carteiras de trabalho, objetos das profissões e são abençoados os trabalhadores, clamando por mais justiça e respeito por suas profissões, sobretudo as mais difíceis, humildes e manuais. 

Patris corde, um coração de pai

Para celebrar a figura de José e favorecer a celebração do ano “josefino”, o Papa Francisco escreveu uma maravilhosa Carta Apostólica, denominada “Patris Corde”, trazendo as várias dimensões do coração de José, o bom Carpinteiro. Este texto foi apresentado pelo Papa para celebrar o 150º aniversário da declaração do Papa Pio IX, que o declarou como “Patrono da Igreja Católica” (Quemadmodum Deus: 08 de dezembro de 1870). Depois de Maria, José é o santo mais prestigiado na Igreja universal. Na continuação, o Papa Pio XII o declarou “Padroeiro dos Trabalhadores” e o Papa João Paulo II o denominou “Guardião do Redentor” (Redemptoris Custos: 1989). O povo também invoca José como padroeiro da boa morte, conforme relato o próprio Catecismo da Igreja (cf. CIC 1014).

O Papa Francisco afirma que São José amou Jesus como “coração de pai”, cumprindo uma missão divina. As citações bíblicas referenciais manifestam este sentimento profundo, uma vez que ele assumiu sua paternidade espiritual e material. Todos encontram em São José “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo para os momentos difíceis. São José faz lembrar que todos aqueles que estão aparentemente escondidos ou em segundo plano, têm um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. Destas premissas, o Papa apresenta algumas características do santo. Ele é o Pai amado pois se colocou a serviço do plano de salvação e faz um dom total de sua vida e do seu trabalho. Assim, torna-se o Pai amado pelo povo cristão. A expressão bíblica “ite ad Joseph (Gn 41,55) que se referia a outro José, o filho de Jacó, é aplicada a José, o descendente de Davi.

O Papa apresenta José como “Pai na ternura”, que seguiu Jesus menino, ensinou-o a andar, carregando-o pelas mãos. Foi também “Pai na obediência”, pois seguiu os desígnios de Deus revelado nos seus sonhos-visões. Ele seguiu a iluminação divina trazida pelo Mensageiro de Deus (Mt 1,24). De forma semelhante foi o “Pai no Acolhimento”, considerando sua coragem social e cultural ao assumir Maria e protegendo-a das atrocidades de uma mentalidade machista de seu tempo. Em José, entendemos que a vida espiritual é mais que um teorema, é uma contemplação. Ele confia e segue seu caminho na inspiração que Deus lhe oferta no silêncio de sua meditação. A importante noção de coragem e criatividade fez de José o “Pai na coragem criativa”. Ele precisou acreditar e buscar caminhos diferentes para proteger a Mãe e o Menino. Ele recebeu as graças divinas, mas precisou sua coragem para seguir em frente.

 A graça é a iluminação espiritual que exige ação concreta para realizar um caminho progressivo no plano da salvação. Bem interessante que o Papa recorda a coragem criativa dos amigos do paralítico que o levam à presença de Jesus, fazendo-o descer pela cumeeira da casa (Lc 5,17-26). No desafio, pela força da fé e da boa vontade, José busca caminhos e soluções para proteger seu lar. Muito importante é a imagem de José como “Pai Trabalhador”, mostrando, como se ressalva na “Festa dos Trabalhadores”. Pelo trabalho, o ser humano desenvolve suas potencialidades e qualidades e transforma o mundo. E tudo se faz no silêncio e na discrição. Este é o jeito de ser de José, um “Pai na sombra”.

Estas proposições do Papa vão ao encontro das aspirações de todos os cristãos, que valorizam a figura do bom José, que optou por proteger Maria e seguir os passos de Jesus, sendo seu tutor e seu servo, participando da missão divina de salvar a humanidade. Este é o José, tão querido e amado pelo povo de Deus, que se inspira nele para servir Jesus em sua Igreja e que nós celebramos solenemente nas solenidades oficiais e nas celebrações populares deste grande Santo, guardião do Redentor e esposo da Virgem, que nos alcança graça, misericórdia e coragem” (Oração pós-comunhão da Solenidade de São José). 

 

 

 

Bibliografias consultadas

PAPA FRANCISCO. Constituição Apostólica Patris Corde. Vaticano: 2020. 

BOGAZ, A. S. Tempo Comum e a Festa dos Santos. São Paulo: Paulus, 2015.

BOGAZ, A. S. – HANSEN, J. H. Teologia do Papa Francisco: Homilia. São Paulo: Paulinas, 2018.  

BOGAZ, A. S. – HANSEN, J. H., Liturgia no Vaticano II – novos tempos da celebração litúrgica. São Paulo: Paulus, 2014.  

MORALDI, L. Evangelhos Apócrifos. São Paulo: Paulus, 2022.

PALATINO, D. (org.). Ide a José: o mistério de José na vida da Igreja. São Paulo: Paulus, 2022.

SOLANO LOPES, L. A. Nos passos de São José. São Paulo: Paulus, 2021.

VERNET, J. M., São José. Petrópolis: Vozes, 2013.

VASQUEZ LOZANO. G. Os Evangelhos Apócrifos. Charles Victor Editors. V. 03.

 

*Pe. Antônio Sagrado Bogaz - Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP); doutor em Teologia pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo -IT; pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP - Rio Claro). Atua principalmente nas seguintes áreas de conhecimento: Filosofia, Teologia e Liturgia. Contato: antoniobogaz@yahoo.com.br

**Prof. João Henrique Hansen - Doutor em literatura portuguesa e pós-doutor em antropologia. Contato: jhhansen@uol.com.br

Co-autores do Filme: São José, o bom carpinteiro (DVD:110min). 

 

 
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